Artigo O Que Você Sabe Sobre Enciclopédias?

O que você sabe sobre enciclopédias?

Conheça 10 curiosidades sobre as origens e a evolução das enciclopédias

Reunir todo o conhecimento existente no mundo. Essa era a função da enciclopédia, uma coleção composta por vários volumes de livros que continham verbetes de A a Z sobre fatos históricos, geografia, ciências, botânica, saúde, esportes, música, arte, matemática e tudo o mais que existe na natureza e que o ser humano produziu e descobriu, além de grandes personalidades da humanidade. 

Antes da internet, quando precisavam saber algo que tinha acontecido no passado as pessoas se informavam por meio das enciclopédias, que eram reeditadas a cada quatro ou cinco anos para atualizar as informações.

Com a popularização da internet, a Microsoft lançou a Encarta, uma enciclopédia que cabia em um CD-Rom e continha todos os dados da Compton, uma das mais importantes do mundo ao lado da Britannica. 

A tecnologia evoluiu, a internet também e hoje a Wikipedia e a Britannica imperam na rede em formatos digitais, aposentando os livros de papel. Mas você sabe como era antes de tudo isso? Conhece a origem da enciclopédia e como ela evoluiu até os dias de hoje?

Confira a seguir alguns fatos interessantes sobre esse universo.

10 curiosidades sobre enciclopédias

  1. A etimologia da palavra enciclopédia vem do grego“enkyklios paideia, que significa “educação circular”, ou seja, conhecimento geral.
  2. A enciclopédia mais antiga de que se tem conhecimento é a “Erya Zhushu”, escrita na China no século 3 a.C..
  3. Na Grécia Antiga, o filósofo Aristóteles descreveu diversos seres vivos da natureza em um conjunto de livros: “De anima”, “Parva naturalia”, “Historia animalium”, “De partibus animalium”, “De motu animalium”, “De incessu animalium”e “De generatione animalium”.
  4. A “Suda” é considerada a primeira enciclopédia da história, pois foi pioneira em organizar as informações em ordem alfabética. Surgiu no século X em Constantinopla.
  5. Os persas e os muçulmanos contribuíram para a sistematização de informações em enciclopédias. O médico e filósofo persa Avicena foi o autor de obras de referências como o “Cânone da Medicina” (1020) e o “Livro da Cura” (entre 1014 e 1020), respectivamente sobre medicina e ciência natural, aritmética e música, entre outras áreas.
  6. A enciclopédia como a conhecemos hoje, inclusive por esse nome, nasceu na França. Começou a ser publicada em 1772 por Denis Diderot e Jean le Rond D´Alembert. Tinha 28 volumes e alguns de seus escritores foram os pensadores Jean-Jacques Rousseau, François-Marie Voltaire e Montesquieu.
  7. Até 2007, a maior enciclopédia do mundo era a “Yung-lo Ta-tien”, com 11 mil volumes. Foi escrita na China durante a Dinastia Ming e finalizada em 1408, mas com o surgimento da internet perdeu hegemonia para a Wikipedia.
  8. A “Enciclopédia Britannica” sempre foi referência mundial. Fundada em 1768 na Escócia, foi impressa até 2010 totalizando 32 volumes. Hoje só existe em versão digital e pode ser acessada no site da Britannica.
  9. A “Wikipedia” nasceu na internet em 2001. Editada em 327 línguas, é a maior enciclopédia do planeta em volume de informações. Não é 100% confiável porque qualquer pessoa pode publicar conteúdos ou adicionar informações a textos existentes. Há uma equipe de checagem que retira do ar dados falsos ou de interpretação duvidosa, mas pode acontecer de alguém consultar uma informação errada que não foi checada.
  10. A única enciclopédia em papel que continua sendo publicada anualmente é a norte-americana “The World Book”. Possui 22 volumes e mais de 14 mil páginas.
Foto Jair Marcatti, curador da Casa Une

Jair Marcatti

Curador

Sociólogo e historiador foi professor de Cerimonial e Protocolo e de Diplomacia Cultural do curso de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo (ESPM).

Nessa mesma instituição, coordenou o Programa Cultura e Comportamento do Curso de Relações Internacionais — um espaço de debates e disseminação de cultura e conhecimento ligados às práticas diplomáticas, visando proporcionar aos estudantes formação complementar e familiaridade com temas e situações vividas nos ambientes corporativos e das agências e organismos internacionais.

Também lecionou Etiqueta Corporativa dos Cursos de Férias da ESPM-SP. Elaborou e participou de uma série de programas de treinamento de Etiqueta Corporativa para várias empresas e instituições, como Vivo, Oi, Itaú, Santander, Bradesco, Mercedes-Benz, General Motors e Grupo Unilever.

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